quinta-feira, 25 de abril de 2013

Resumindo conceitos


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Comparações sobre a pipoca e o currículo


Quando me deparei com o texto “A pipoca” de Rubens Alves realizei varias reflexões, mas aqui restringirei a apresentar algumas considerações com relação ao currículo.
Entendo que o currículo seria a transformação do milho em pipoca. Pelo fato do mesmo estar sempre em modificação, dependo dos interesses da época que está inserido, ou seja, do fogo!! O currículo já se modificou muito, tendo na maioria das vezes como o “fogo” os interesses e modelos econômicos, como no caso do neo-liberalismo.
Além disso, nós os professores podemos ser o fogo na mudança do currículo que nos é apresentado (muitas vezes imposto). Essa mudança acontece quando colocamos em prática os atos curriculares.  Quando trabalhamos os conteúdos com alegria, competência, paciência, metodologias que possibilitam o aprendizado dos alunos, bem como, quando somos estimuladores de nossos colegas de profissão que ainda são milhos.
No entanto, quando nós, os professores, recuamos nossa práxis, nossa possibilidade de fazer diferente no currículo, estamos nos comportando como piruás, que se recusam a estourar e continuam na mesmice sem fazermos a diferença.
Assim, encerro minhas considerações ressaltando um trecho do texto para que possamos pensar se queremos ser pipocas ou piruás para o currículo:
O destino delas (os piruás) é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo. Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...   

quinta-feira, 18 de abril de 2013

A pipoca que somos - Rubens Alves


Para descontrair!!!!!


Um único currículo???


Dando continuidade a esse diário venho contar alguns apontamentos realizados na aula do dia 05/04/2013. Esta aula foi dedicada à apresentação dos textos: “Há polissemia?” de Roberto Sidnei Macedo e “Entre o mito do ‘bom selvagem’ e o processo da Educação racional, na interligação do currículo com as finalidades educativas” do autor Lino Moreira da Silva. Vale ressaltar, que ambos os textos deveriam ser relacionado com o vídeo “Os perigos de uma história única” da historiadora Chimamanda Adichie.
O primeiro texto foi apresentado pelas colegas Rosana e Gleina, que colocaram em discussão a exclusão das minorias, em especial, os portadores de alguma deficiência. Tal exclusão está muitas vezes relacionada com a proposta de um currículo único.
Com essa conversa em sala e o vídeo em mente refleti a respeito dos problemas que existem em possuir uma única visão sobre qualquer aspecto, em particular, sobre um único currículo. Principalmente, porque somos todos diferentes, com especificidades distintas. E também como Chimamanda Adichie em seu vídeo diz: “A única história cria estereótipos e o problema com estereótipos não é que eles sejam mentira, mas que eles sejam incompletos.”.
 Já o segundo texto foi discutido pelos colegas Lourdes, Dessano e Pollyanna. E continuando a discussão anterior, apresentaram a importante dos atos curriculares diante desse contexto de unificação do currículo. Pois, são nos atos curriculares que conseguiríamos trabalhar as diferenças dos nossos alunos. Por outro lado, os atos curriculares correm o risco de também contar uma histórica única, uma vez que é constituído pelas nossas concepções.
Assim, encerro me questionando sobre até que ponto as diferenças devem ser ressaltadas no currículo. Opss... vale ressaltar que para ter acesso as resenhas dos textos entrem nos links:




Os perigos de uma história única


sexta-feira, 5 de abril de 2013

Conversa sobre currículo


Quando fizemos a leitura do texto proposto “Começando uma conversa sobre currículo” de Moreira e Garcia ficamos a refletir qual seria a melhor forma de se pensar sobre currículo. Uma vez que se pensássemos nele como algo extenso e abrangente poderíamos cometer o erro de não sabermos o que de fato estamos tratando, no entanto, se pensarmos nele de maneira estrita corremos o risco de nos especificarmos demais em uma determinada área em detrimento de outras. Seja qual fosse a opção escolhida parecia não haver uma decisão acertada, uma vez que para ser específico é preciso, a priori, conhecer o geral, ter uma visão ampla. E, para se ter uma visão geral é preciso saber especificidades.
No entanto, quando assistimos a belíssima história que Chimamanda Adichie nos traz sobre suas experiências de vida, sobre como é extremamente perigoso conhecermos apenas uma história de uma determinada pessoa ou assunto, ficamos a nos perguntar.... Como sermos geral sem sermos superficiais? Como sermos específicos sem sermos caricaturistas? Como falar das partes sem conhecer o todo? Como conhecer o todo sem se perder? Como dizer o que deve ser feito sem ao menos ter vivido, nem em parte? Enfim, são muitos os questionamentos que se mostram e quase nenhuma resposta.
Há ainda de se refletir o poder embutido nessas relações, pois quando rotulamos um povo, um aluno, um país, uma raça ou até mesmo uma disciplina estamos delegando à ela poder ou não. Estamos hierarquizando.  Estamos tolhendo oportunidades ou proporcionando-as. Estamos escolhendo! Estamos “curriculando”.....
Chegamos ao término dessa reflexão com a sensação de termos acabado de ler o belíssimo texto de Cecília Meireles “Ou Isto Ou Aquilo” e, ao impasse que se apresenta nada mais nos resta do que buscarmos concepções contemporâneas de currículo.