Quando me deparei com o
texto “A pipoca” de Rubens Alves realizei varias reflexões, mas aqui restringirei
a apresentar algumas considerações com relação ao currículo.
Entendo que o currículo
seria a transformação do milho em pipoca. Pelo fato do mesmo estar sempre em
modificação, dependo dos interesses da época que está inserido, ou seja, do
fogo!! O currículo já se modificou muito, tendo na maioria das vezes como o “fogo”
os interesses e modelos econômicos, como no caso do neo-liberalismo.
Além disso, nós os
professores podemos ser o fogo na mudança do currículo que nos é apresentado (muitas
vezes imposto). Essa mudança acontece quando colocamos em prática os atos
curriculares. Quando trabalhamos os conteúdos
com alegria, competência, paciência, metodologias que possibilitam o aprendizado
dos alunos, bem como, quando somos estimuladores de nossos colegas de profissão
que ainda são milhos.
No entanto, quando nós,
os professores, recuamos nossa práxis, nossa possibilidade de fazer diferente
no currículo, estamos nos comportando como piruás, que se recusam a estourar e
continuam na mesmice sem fazermos a diferença.
Assim, encerro minhas
considerações ressaltando um trecho do texto para que possamos pensar se queremos
ser pipocas ou piruás para o currículo:
O destino delas (os piruás) é
triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca
macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca,
no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o
lixo. Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças
e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...
Que conexão interessante das pipocas com o currículo! Gostei da sua reflexão!
ResponderExcluirHá muitas formas de estabelecer conexões e Bianca fez uma leitura que pode mesmo ser assim explorada.
ResponderExcluir